Por Marcos Relvas em 28/03/2019 | Direito Tributário | Comentários: 0
Anna Paula Cavalcante G Figueiredo
Muito bom dia caríssimo(a)!
Hoje eu quero aproveitar nosso espaço aqui no Blog IbiJus para trabalhar uma questão que aflige muitos colegas que se interessam pela advocacia tributária, em especial a carreira de recuperação de tributos.
Diariamente vejo colegas receosos de investir na carreira em razão dos cálculos a serem efetuados. Nesse cenário, é comum eu ser questionado do seguinte: Mas professor, como irei realizar a instrução do processo? Como fazer os cálculos contábeis e realizar as correções monetárias dos tributos a serem restituídos?
Caríssimo(a) eu preciso ser muito franco com você: caso você, assim como eu, seja apenas advogado, é muito pouco provável que consiga realizar os cálculos contábeis da instrução processual de maneira correta! Para tal seria necessário que você, além de advogado, também fosse contador.
E digo isso por uma razão muito simples: nós advogados temos formação acadêmica para pleitear os direitos de nosso cliente em juízo. Mas, não temos a expertise necessária para a apuração de cálculos contábeis de forma técnica e profissional. Há situações, cálculos e ferramentas que são próprias da área contábil; de modo que nós juristas não temos habilidades para tal.
Por isso, eu sempre friso: você advogado que pretende a carreira de recuperação de tributos deve buscar desenvolver parcerias com contadores. O desenvolvimento dessas parcerias, ao meu ver, é elemento basilar para o sucesso de seu trabalho aqui na carreira de recuperação de tributos.
Bom, essa é a reflexão que quero deixar hoje com você.
Tem alguma questão que gostaria de ver esclarecida aqui nas nossas pílulas? Deixe seu comentário aqui.
Até a próxima!
As opiniões expostas neste artigo não refletem necessariamente a opinião do Ibijus
Sobre o autor
Possui graduação em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas - PUCC (1984) e mestrado em Direito pela Universidade de Franca - UNIFRAN (2004). Possui MBA em Gestão Empresarial pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2004). Publicou o livro Comércio Eletrônico Aspectos Contratuais da Relação de Consumo - Editora Jurua (2005). Foi Coordenador da pós-graduação em Direito da Universidade de Cuiabá - UNIC e Professor de Direito na graduação na Faculdade Afirmativo de Cuiabá e Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT. Foi Coordenador da pós-graduação geral da Faculdade Cathedral de Barra do Garças-MT e Professor de Direito na graduação. Tem experiência como advogado nas áreas do Direito Empresarial, Tributário e Direito Internacional Privado. Atualmente é consultor jurídico independente e presidente da Associação Brasileira de Contribuintes.