Crise econômica é coroada pela maior alta da inflação desde 2003

Inflação oficial medida pelo IPCA passou de 0,22% em agosto para 0,54% em setembro, segundo o IBGE. No ano, o indicador acumulado está em 7,64%, o mais elevado para o período desde 2003.


Por Inara de Pinho em 07/10/2015 | Direito Tributário | Comentários: 1

Crise econômica é coroada pela maior alta da inflação desde 2003

Por Inara de Pinho

A inflação oficial medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 0,22%  em agosto para 0,54% em setembro, segundo informou nesta quarta-feira (7) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No ano, o indicador acumulado está em 7,64%, o mais elevado para o período desde 2003, quando atingiu 8,05%. Em 12 meses, avanço é de 9,49%.

O que mais pesou no bolso do consumidor brasileiro foi o aumento de quase 13% no preço do botijão de gás. O impacto poderia ter sido ainda maior se as distribuidoras tivessem aplicado o percentual máximo permitido pela Petrobras, de 15%. De janeiro a setembro, a alta do produto é de 17,56%.

Influenciado pelo aumento do gás, os preços relativos à habitação registraram a taxa mais alta entre os grupos analisados pelo IBGE, de 1,30%, após chegar a 0,29% em agosto. O custo de água e esgoto também influenciou o resultado, com avanço de 1,48%.

Além do gás de cozinha ter puxado o avanço geral de preços, as tarifas de ônibus (2,59%) e as passagens aéreas (23,13%) também pesaram sobre o IPCA, levando o grupo de transportes a subir 0,71%, depois de ter recuado 0,27% em agosto. 

Profissionais da área jurídica podem minimizar os efeitos da crise

Segundo especialistas, crises econômicas são cíclicas. E a crise atual, ainda, sem precedentes, não tem previsão de quanto tempo perdurará.

Mas, se por um lado é difícil para muitos, a crise pode ser positiva para os profissionais do direito, especialmente, para aqueles da área tributária, pois, é por meio deles que se torna possível receber créditos.

As grandes teses tributárias, consolidadas pela jurisprudência dos tribunais superiores, possibilitam ganhos para o advogado e para o seu cliente, pois permitem a recuperação de valores pagos excessivamente e/ou indevidamente.

Cabe ao profissional se capacitar para lidar com as ações judiciais que mais beneficiam os clientes, pessoas físicas ou jurídicas, nesse momento de crise econômica, contribuindo para minimizar os seus efeitos nefastos e melhorando, significativamente, os resultados econômicos da sua atuação profissional. 

Fonte: G1

As opiniões expostas neste artigo não refletem necessariamente a opinião do Ibijus


Sobre o autor

Inara de Pinho

Mestre em Direito Ambiental e Desenvolvimento Sustentável. Especialista em direito público, gestão florestal e de recursos hídricos. Mais de 20 anos de carreira construída a partir da advocacia empreendedora e na docência do ensino superior. No Ibi Jus atua com a gestão acadêmica, coordenando a equipe de professores e a criação de cursos/eventos de extensão, primando pela oferta de conteúdos aplicados à prática da advocacia com foco na busca de resultados. Como advogada, auxilia empresas na gestão jurídica-ambiental. É consultora do Centro de Excelência em Gestão, atuando especialmente com a gestão empresarial sustentável, voltada para a obtenção e manutenção de certificações ambientais. Faz parte da equipe de auditores da área de meio ambiente da multinacional Bureau Veritas Certification.


Comentários 1
Jane Esther Vesenick
JANE ESTHER VESENICK
Bom Dia Inara,

li todos os Artigos interessante.

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